De maneira desenfreada a ansiedade tem tomado uma proporção grande no contexto pós-pandêmico. Na clinica o paciente apresenta sintomas que, por muitas vezes, não consegue compreender de onde vem e o porquê de estar ali. Outras vezes chegam a compreender porque alguém o sinaliza que vem de cunho emocional. E mesmo de maneira confusa, enxerga que a alternativa que lhe convém é o lugar de terapia. Sabendo que a própria ansiedade determina que o paciente precisa solucionar esse “problema” de maneira imediata, busca no settings terapêutico respostas objetivas sobre o que se está sentido, e encontra a necessidade de ir por um caminho contrário àquele que lhe foi esperado. Mas não há mal desde que o sujeito na posição de paciente consiga compreender neste processo que o trabalho se realiza em etapas, e só chegamos a um ponto de cuidado sobre o sintoma se ele se dispõe a respeitar cada uma delas. A terapia o norteia e ao mesmo tempo também exerce a função de amparo sobre a angústia e a necessidade imediata do paciente em obter respostas. E nas etapas seguintes o percurso precisa se manter de maneira dual, com o intuito de paciente e terapeuta não se perderem do objetivo primordial: O cuidado sobre o sintoma.
top of page
Posts recentes
Ver tudoA fala no processo terapêutico é a principal ferramenta do paciente para conseguir confrontar o sintoma. Ele ao chegar no consultório se...
bottom of page
Comments